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Reajuste anual de até 19,37% nos planos de saúde coletivos empresariais

O reajuste anual em 2022 dos planos de saúde coletivos empresariais será de até 19,37%.

Reajuste anual de até 19,37% nos planos de saúde coletivos empresariais

Segundo a Abramge (Associação brasileira de planos de saúde), a justificativa para tamanho aumento foi a inflação e o reflexo da pandemia, que acabou influenciando o custo dos serviços das grandes operadoras de saúde.

Nos planos coletivos como PME de até 29 vidas, todos os contratos de uma mesma operadora devem receber o mesmo percentual de reajuste anual. O objetivo do reajuste é diluição dos riscos da sinistralidade, fazendo com que tenha moderação no recalculo para o ajuste. O cálculo de reajuste dos planos de saúde será feito no aniversário do contrato.

Já nos planos de saúde acima de 30 vidas o reajuste será definido em contrato entre o cliente e a operadora, podendo haver negociações entre as partes. Entretanto, mesmo havendo diferenças a Abramge informa que o reajuste sentido até fevereiro foi de 8,81%.

“O cálculo é feito considerando todas as operadoras e todas as vidas. A tendência é que, independentemente do plano deste ano, como o reajuste visa cobrir um ano de despesas mais elevadas como foi 2021, com uma nova onda prolongada de covid-19, como tudo isso decorre do ciclo pandêmico, a expectativa é ainda ocorrer aumentos”, explica Casarotti (Presidente da Abramge).

“Todos os contratos possuem cobertura obrigatória similar, o que varia é a rede credenciada. Por isso, precisamos admitir que o reajuste de cada plano com mais de 30 vidas pode sofrer grandes oscilações, com cálculos por contrato. Inclusive, ainda temos planos refletindo a retração do período da pandemia”, avalia Casarotti.

Uma terceira modalidade de planos corporativos, por adesão, também está sofrendo aumentos na ordem de 10%. “Normalmente, são aqueles contratados por categoria profissional, por exemplo, e oferecidos pelos sindicatos. Calculado para esse grupo, a depender do tamanho do grupo último número que a gente tem é até 10%”, diz.

De modo geral, a tendência é que os planos sigam elevando valores, diz o presidente da Abramge, destacando que os valores de cada plano dependem dos acordos entre os grupos de usuários e as operadoras. “A tendência é subir com o passar dos meses. Os índices de inflação influenciam”, finaliza.

Autor: Guilherme Barros, CEO da Marazul Corretora

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