Eu acredito que antes dessa pandemia já estávamos com distanciamento social. A tecnologia obviamente é muito boa, agiliza e simplifica nossas vidas, porém tornou-se “natural” do ponto de vista de relacionamento que as pessoas simplesmente deixaram as relações humanas em segundo plano. Ninguém tem tempo para mais nada, por que será? Claro que está difícil a vida, trabalhamos mais e ganhamos menos.
Precisamos tirar momentos para nós, conversar com pessoas que a gente gosta e até as que não gostamos, é muito bom ouvir histórias, o mundo se tornou até diria um pouco chato, tudo muito virtual e não é porque estamos na pandemia, até porque isso já vem de tempos.
O que adianta você marcar com um amigo de almoçar, se ele fica só no WhatsApp? Diria que isso é uma grande perca de tempo, as pessoas viraram máquinas refém dessa tal tecnologia disruptiva, volto a falar, claro que a tecnologia é essencial, mas precisamos usar com moderação e da forma correta, parece que não há mais relações humanas verdadeiramente.
Todos nós, todos mesmo, independentemente da posição ou classe social está sofrendo economicamente com essa situação, é hora de se reinventar, pensar positivo por mais que seja difícil, busque alternativas, busque meios, é hora de colocar em pratica o que sempre esteve represado na gente, são nas crises que as oportunidades aparecem. Um grande banco está com uma frase muito legal, algo assim: “podemos até errar, mas de braços cruzados não vamos ficar”.
Temos muito medo de errar, sim, temos muito medo de arriscar, sim, mas precisamos fazer, precisamos ser diferentes. Depois que passar essa pandemia, que tal reativarmos as relações humanas?
Uma coisa é certa: depois dessa fase que estamos passando o mundo certamente nunca mais será o mesmo!!!
Autor: Guilherme Barros, especialista em benefícios empresariais.